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Tudo que é bom, só é bom se acontece na hora certa, quando temos maturidade. Isso vale para um monte de coisas na vida, inclusive para a alimentação.

– Antes de seis meses a maioria dos bebês não estão preparado para receber alimentos que não seja o leite.

Sabe por que?
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– A maioria dos bebê menores de seis meses não tem a coordenação motora desenvolvida, alguns não tem nem controle de tronco e muitos ainda tem o reflexo de ficar com a liguinha pra fora. Imagina você comendo com o corpo querendo tombar e a língua querendo fugir!
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– Antes dos 6 meses o sistema digestivo e renal da criança pequena são imaturos, isso a incapacita de lidar com alimentos diferentes do leite e pode causar sobrecarga renal, má digestão, constipação intestinal e desconfortos.
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-Quando o alimento é apresentado precocemente, as chances de a criança apresentar reações de hipersensibilidade a proteínas estranhas e se tornar alérgica são muito maiores.
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– Se a criança estiver em aleitamento materno você troca o melhor e mais completo alimento que existe por uma frutinha que é infinitamente inferior em termos nutricionais e imunológicos. E ainda corre o risco do seu bebê perder o interesse pelo seu leite, favorecendo o desmame precoce.
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– A forma como a introdução alimentar do seu bebê é conduzida, pode influenciar o vínculo que ele terá com a comida para o resto da vida. E é aí que mora o perigo. Muitas vezes, o momento de introdução alimentar é considerado um momento de crise para o bebê, por se tratar de uma novidade. Se junto a esse momento de crise somarmos a imaturidade e ansiedade da mãe que é natural, o problema pode ficar maior do que deveria e virar um trauma. Isso pode explicar uma futura obesidade, seletividade alimentar, inapetência…

Sabe aquela história de que a primeira impressão é a que fica? Pois é… Cuide para que a introdução alimentar da sua criança seja prazerosa. Você pode fazer isso de várias formas, mas a principal é respeitando as limitações dela e esperando a hora certa.