Ao longo da vida todos nós adquirimos determinadas crenças e valores baseados nas nossas experiências, e com elas, criamos o nosso próprio conceito do que é certo, errado, apropriado ou inadmissível.
Isso nos leva a tirar conclusões sobre tudo que vivenciamos, o que nos dá a falsa sensação que estamos aptos a julgar os comportamentos do outro.
Leia a história abaixo:
“Uma menininha brincava em um parque quando um senhor deu a ela de presente duas maçãs. Sua mãe, que estava com muita fome, perguntou se a filha poderia dar a ela uma das maçãs. De repente a menina mordeu a primeira maçã e bem rápido, mordeu a outra. A mãe sentiu seu sorriso congelar… Então a menininha estendeu a mão para ela e disse: Toma mamãe, essa é a mais doce! ”
Responda a si mesmo agora, durante a leitura dessa história você tirou conclusões precipitadas?
Consegue perceber como o julgamento nos parece algo automático?
É sobre isso que estou falando.
Sobre ter um olhar e uma escuta neutra a ponto de não tirar conclusões antes da criança terminar de se expressar, sobre estar aberto ao novo, ao surpreendente, sobre ser abrigo e porto seguro. Isso pode ser exatamente o elo rompido na sua relação. Se abra para esse processo!
Repita para você mesmo: É um processo! Não tem mágica!
“E processos precisam de 4 COISAS: SEQUÊNCIA, PRÁTICA, ACOMPANHAMENTO E CONTINUIDADE.
Por algumas muitas razões algumas pessoas fazem isso muito bem: SEQUÊNCIA, PRÁTICA, ACOMPANHAMENTO E CONTINUIDADE.
Para elas, por algum motivo, isso é natural, o que nos dá a impressão de que foi sorte ou conjunções favoráveis que propiciaram essas conquistas.
Mas se alguém se dispuser a observar com rigor irá encontrar exatamente isso: SEQUÊNCIA, PRÁTICA, ACOMPANHAMENTO E CONTINUIDADE” (Marcia Belmiro).
Nutricionista pediátrica e terapeuta alimentar. Fundadora do Alice no país das comidinhas, uma clínica pediátrica que reúne diversas especialidades da saúde totalmente preparadas para tratar as questões alimentares inerentes à infância.